🇺🇸💣 Trump quer declarar PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas — mesmo sem apoio do governo Lula
Washington estuda agir unilateralmente para sufocar financeiramente facções brasileiras

Mesmo diante da resistência do governo Lula, aliados do ex-presidente dos EUA Donald Trump avaliam declarar o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho como organizações terroristas internacionais. O plano é parte de uma nova estratégia da direita norte-americana para intensificar o combate ao narcotráfico e à influência de facções brasileiras no continente.
Segundo fontes ligadas a Trump, a classificação pode ser feita sem o aval do Brasil, embora emissários da campanha tenham procurado o Planalto para tentar alinhar a ação de forma conjunta. A resposta negativa do governo brasileiro não teria sido surpresa — e também não representa um impedimento prático, segundo um assessor próximo ao ex-presidente.
“Os Estados Unidos não precisam da autorização de outros governos para definir quem consideram terrorista. O PCC e o Comando Vermelho promovem o terror nas comunidades diariamente, e isso basta”, afirmou à reportagem um aliado direto de Trump.
⚠️ O que muda com a classificação?
Se o plano for levado adiante, o PCC e o Comando Vermelho passariam a ser alvo de sanções econômicas severas. Empresas, pessoas e instituições que tiverem qualquer tipo de vínculo com os grupos seriam automaticamente alvos de bloqueio financeiro e ações criminais nos EUA.
Exemplos práticos incluem:
- Transportadoras ligadas ao tráfico sofreriam punições imediatas;
- Investigados por cooperação com as facções poderiam ser presos nos EUA e deportados para El Salvador, onde seriam enviados ao presídio de segurança máxima CECOT — conhecido como “prisão dos terroristas”.
Além das punições econômicas, a medida permitiria sentenças mais duras contra membros de facções presos em território americano e maior articulação internacional para sufocar as operações de tráfico de drogas e armas.
🇧🇷 Governo Lula é contra
O governo brasileiro, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é contra a classificação de grupos criminosos como terroristas. A posição oficial é que PCC e CV atuam por motivação econômica, e não por razões políticas, religiosas ou ideológicas — o que, segundo a legislação brasileira, não configura crime de terrorismo.
🎯 Pressão internacional
Apesar da discordância, os EUA têm autonomia para fazer a designação de forma unilateral, especialmente se Trump vencer as eleições de novembro. A iniciativa é vista como um movimento simbólico e estratégico, com impacto direto no fluxo de recursos do narcotráfico.
A possível decisão reacende o debate sobre o alcance global das facções brasileiras e a necessidade de cooperação internacional para combatê-las, mesmo que em rotas divergentes.
🧨 TRUMP X FACÇÕES BRASILEIRAS
PCC e Comando Vermelho na mira dos EUA
🇺🇸 O PLANO DE TRUMP
→ Classificar PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas internacionais
- Proposta avança mesmo sem apoio do governo Lula
- Decisão pode ser unilateral pelos EUA
- Objetivo: sufocar o narcotráfico transnacional
💰 IMPACTOS DA CLASSIFICAÇÃO
Sanções automáticas para qualquer vínculo com as facções:
- 🚫 Bloqueio financeiro de empresas e pessoas
- ⚖️ Penas mais duras para presos ligados aos grupos
- ✈️ Deportação de criminosos para prisões de segurança máxima (como o CECOT, em El Salvador)
🔥 EXEMPLOS DE ALVOS
- Transportadoras e empresas de logística
- Laranjas e testas de ferro em operações financeiras
- Membros das facções atuando em solo estrangeiro
🇧🇷 POSIÇÃO DO GOVERNO LULA
- Governo brasileiro é contra a medida
- Argumento: facções atuam por lucro, não por ódio ou ideologia
- Ministério da Justiça diz que não se enquadra na lei antiterrorismo
🎯 ESTRATÉGIA DOS EUA
- Independência jurídica para definir grupos como terroristas
- Pressão sobre o Brasil aumenta, mas não trava a decisão americana
- Facções brasileiras vistas como ameaça hemisférica
🔎 CONTEXTO
- Trump quer reforçar política de “guerra ao narcotráfico”
- Debate reacende em meio à crise de segurança no Brasil e
à influência internacional das facções