💼 EMPRESÁRIO PRESO EM ESQUEMA MILIONÁRIO DE DESVIOS NA CÂMARA DE IPOJUCA

Polícia aponta uso de faculdade como fachada para fraudar emendas parlamentares; professora ligada ao caso foi morta dias após tentar depor
A Polícia Civil de Pernambuco prendeu nesta quarta-feira (5) o empresário Gilberto Claudino da Silva Júnior, apontado como cabeça de um esquema milionário de desvio de emendas parlamentares na Câmara de Ipojuca, no Grande Recife.
Gilberto estava foragido há um mês e se apresentou espontaneamente, acompanhado de advogados, na Central de Flagrantes do Recife, onde teve o mandado de prisão cumprido.
Ele é um dos principais alvos da Operação Alvitre, deflagrada em 2 de outubro, que investiga fraudes em contratos financiados com dinheiro público. A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva. Até agora, quatro pessoas foram presas — três mulheres e o empresário. Outros três suspeitos continuam foragidos.
De acordo com o inquérito, Gilberto é gestor da Faculdade Novo Horizonte (Inesp), instituição que teria sido usada como fachada para desviar recursos de emendas parlamentares destinadas à saúde pública de Ipojuca.
As investigações apontam que o Inesp recebeu repasses milionários por meio do Instituto de Gestão de Políticas do Nordeste (IGPN) — que sozinho recebeu mais de R$ 6 milhões em menos de um ano.
Os contratos previam cursos de capacitação com planos de trabalho inconsistentes e orçamentos inflados, sem comprovação de execução.
“As verbas foram desviadas através de empresas e associações de fachada, sem estrutura técnica para executar os projetos financiados”, detalhou um investigador.
A defesa de Gilberto Claudino nega as acusações e afirma que ele vai colaborar com as investigações, prestando depoimentos e apresentando documentos para provar sua inocência.
🔪 ASSASSINATO MISTERIOSO LIGA-SE AO CASO
A operação ganhou novos contornos após o assassinato da professora Simone Marques da Silva, vinculada ao Inesp.
Ela foi morta dentro de casa em 28 de outubro, horas depois de tentar depor na Delegacia de Porto de Galinhas sobre o esquema de desvios.
A Polícia Civil trata o caso como homicídio consumado e apura se há relação direta entre o crime e a investigação das emendas.
⚖️ ENTENDA O ESQUEMA
A Operação Alvitre investiga o uso de emendas parlamentares impositivas — recursos indicados por vereadores para projetos sociais.
Essas verbas deveriam financiar ações de saúde em Ipojuca, mas foram desviadas para entidades fictícias de outras cidades, sem estrutura ou capacidade técnica.
“FACULDADE USADA COMO FACHADA”
🎓 “FACULDADE DE MENTIRA: POLÍCIA DESCOBRE UNIVERSIDADE USADA PARA DESVIAR VERBAS PÚBLICAS EM IPOJUCA”
📚 Instituição recebia milhões em emendas parlamentares para cursos inexistentes.
💰 “INVESTIGAÇÃO REVELA QUE FACULDADE ERA APENAS UMA ‘CASCA’ PARA LAVAR DINHEIRO”
➡️ Planos de capacitação falsos e orçamentos inflados movimentaram mais de R$ 6 milhões.
🏛️ “INSTITUTO LIGADO AO ESQUEMA RECEBEU REPASSES MILIONÁRIOS EM MENOS DE UM ANO”
🔎 Recursos públicos foram parar em associações de fachada fora de Ipojuca.
👩🏫 “FACULDADE INVESTIGADA EM ESQUEMA DE DESVIOS VIROU CENA DE CRIME: PROFESSORA É ASSASSINADA APÓS TENTAR DEPOR”
⚠️ Polícia apura se morte tem relação direta com fraudes nas emendas parlamentares.
🧠 “CURSOS FANTASMA, CONTRATOS INFLADOS E VERBAS DE EMENDAS: COMO A ‘FACULDADE DO ESQUEMA’ ROUBAVA A SAÚDE DE IPOJUCA”
📂 “POLÍCIA CIVIL: UNIVERSIDADE ERA PEÇA-CHAVE NO MECANISMO DE DESVIO DE EMENDAS”
🧩 Gestor preso controlava empresas e ONGs usadas para mascarar os repasses.
💸 “INVESTIGAÇÃO MOSTRA COMO O DINHEIRO DA SAÚDE FOI PARAR NOS BOLSOS DE UM GRUPO UNIVERSITÁRIO”
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