🚨 “GRAÇAS A VOCÊ, EU VIVI ESSA HUMILHAÇÃO”: MENSAGENS REVELAM DESESPERO DE MULHER QUE DENUNCIA ESTUPRO COMETIDO POR PM EM POSTO RODOVIÁRIO

Mensagens anexadas ao inquérito que apura a denúncia de estupro contra um subtenente da Polícia Militar de Pernambuco revelam o desespero da mulher de 48 anos logo após o episódio ocorrido no Cabo de Santo Agostinho. Nos prints, ela confronta o vendedor do carro que comprou — e cuja documentação atrasada teria servido de justificativa para que o policial a obrigasse a entrar no posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Segundo a investigação, o abuso aconteceu na noite de 10 de outubro. A vítima seguia para a Praia de Gaibu com suas duas filhas e uma amiga quando o veículo foi parado em uma abordagem de rotina. O subtenente Luciano Valério de Moura alegou irregularidades no IPVA e, diante da explicação da mulher, ordenou que ela ligasse para o vendedor em viva-voz. Eram 22h42. Ele prometeu resolver tudo na segunda-feira.

Minutos depois, o PM conduziu a mulher para dentro do alojamento, sob o pretexto de “pegar água”. Lá dentro, segundo o relato, apagou as luzes e a estuprou. Os registros de mensagens trocadas por ela e pela filha confirmam o período em que a vítima ficou fora do carro: das 22h46 às 23h09.

Nas conversas, a mulher desabafa, relata ter sido “enganada”, afirma que “a mentira custou caro demais” e expressa indignação:
“Graças a você eu vivi essa humilhação.”

Sem conseguir dormir, às 5h da manhã do dia seguinte, ela voltou a escrever ao vendedor detalhando o abuso. Antes mesmo de procurar a polícia, pediu ajuda a um amigo, que a aconselhou a denunciar. Tentou falar com jornalistas e com a Secretaria da Mulher antes de ir sozinha até a Delegacia da Mulher do Cabo, onde registrou o boletim de ocorrência.

A filha da vítima também enviou mensagens ao namorado expressando desespero ao perceber a demora da mãe dentro do posto policial e relatando medo por ter ficado sozinha no carro no escuro da estrada.

POLICIAL PRESO

O subtenente Luciano Valério está preso desde 15 de outubro na Delegacia de Polícia Judiciária Militar. A defesa da vítima pediu que os três PMs envolvidos na abordagem sejam indiciados e que o processo siga o Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ, para evitar revitimização.

POSICIONAMENTO DA PM

A Polícia Militar informou que o Inquérito Policial Militar já foi concluído e enviado ao Ministério Público de Pernambuco, que ofereceu denúncia na Justiça Militar. Disse ainda que todo o procedimento ocorreu com “rigor técnico, imparcialidade e respeito aos ritos legais”.

📲 MENSAGENS DE DESESPERO

Nos prints, a mulher confronta o vendedor do carro após o abuso:

🔴 “Você mentiu pra mim!”
🔴 “Graças a você eu vivi essa humilhação.”
🔴 “Isso custou caro demais.”
🔴 “Eu fui enganada. Eu nunca imaginei passar por isso.”

Às 5h da manhã do dia seguinte, incapaz de dormir, ela volta a escrever:

🔥 “A mentira sobre o IPVA me colocou nessa situação. Eu fui abusada!”

A filha da vítima também enviou mensagens ao namorado:

⚠️ “Minha mãe sumiu dentro do posto. Tô com medo.”
⚠️ “A gente está sozinha no carro, na estrada, de noite…”

🆘 BUSCA POR AJUDA

Ainda na madrugada, a vítima procurou um amigo pedindo apoio:

🙏 “Eu preciso tomar providências.”

Ela ainda tentou falar com jornalistas e com representantes da Secretaria da Mulher antes de ir sozinha até a Delegacia da Mulher, onde registrou o boletim de ocorrência.

👮‍♂️ POLICIAL PRESO

O subtenente Luciano Valério está preso desde 15 de outubro na Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
A defesa da vítima pediu o indiciamento dos três policiais que participaram da abordagem e a aplicação do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ.

📌 POSIÇÃO DA PM

A Polícia Militar informou que o Inquérito Policial Militar foi concluído e enviado ao Ministério Público, que já ofereceu denúncia na Justiça Militar. A PM afirma que a apuração foi “rigorosa, imparcial e transparente”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *