Suspeito de assassinar DJ a tiros dentro de restaurante é preso em Olinda; câmeras registraram crime

Polícia prendeu José Joares Macedo Lima pelo homicídio de Geraldo Campelo da Paz Portela Neto, conhecido como Tinho Pimentel. Outro homem foi detido por tráfico de drogas.

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu, nesta terça-feira (25), José Joares Macedo Lima, suspeito de assassinar o DJ Geraldo Campelo da Paz Portela Neto, de 29 anos, mais conhecido como Tinho Pimentel. O crime ocorreu na madrugada do dia 16 de fevereiro, no restaurante Ilha dos Navegantes, localizado no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

A captura do suspeito aconteceu no bairro de Rio Doce, em Olinda. No momento da prisão, outro homem foi detido, mas a polícia esclareceu que ele não tem relação com o homicídio. Ambos, no entanto, foram autuados por tráfico e associação ao tráfico, pois estavam em posse de drogas, balança de precisão e dinheiro, segundo o delegado Clay Anderson.

Discussão terminou em assassinato

De acordo com testemunhas, a vítima estava no restaurante bebendo com amigos quando se envolveu em uma discussão com o suspeito. Após o desentendimento, José Joares teria saído do local e retornado cerca de 20 minutos depois, armado. Ele atirou contra o DJ e fugiu em seguida.

Câmeras de segurança registraram o momento do crime, auxiliando a polícia na identificação do atirador. Segundo a advogada da família da vítima, Emili Diniz, as imagens demonstram que “o DJ tentou evitar o confronto e não houve agressão física antes dos disparos”.

Investigação e prisão

A polícia informou que José Joares Macedo Lima já possuía um mandado de prisão em aberto, expedido pela Segunda Vara do Tribunal do Júri da Capital. Após ser detido, ele foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, onde será interrogado.

Em nota, a defesa do suspeito declarou que ele optou por permanecer em silêncio durante o depoimento e que ainda aguarda acesso completo ao inquérito para definir sua estratégia jurídica. Os advogados também afirmaram que ele não possui antecedentes criminais, embora responda a um outro processo sem condenação definitiva.

O caso segue sob investigação.

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