EUA COBRAM BANCOS NO BRASIL SOBRE SANÇÕES CONTRA MORAES

governo dos Estados Unidos notificou bancos brasileiros para explicar como estão cumprindo as sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, pela Lei Magnitsky.

📌 A carta enviada pelo Departamento do Tesouro, através do Ofac (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros), pede informações sobre as medidas adotadas pelas instituições financeiras. Moraes foi incluído na lista de sancionados em julho, sob acusação de violações de direitos humanos durante sua atuação no Supremo.

A decisão americana determina:

  • Congelamento de bens ou ativos nos EUA;
  • Proibição de operações financeiras com empresas e bancos americanos;
  • Impacto direto no uso de bandeiras internacionais, como Visa e Mastercard.

👉 O envio da notificação é considerado o primeiro passo para verificar se a lei está sendo cumprida. Caso os bancos brasileiros não obedeçam, podem enfrentar multas, sanções secundárias e até punições a executivos como pessoas físicas.

O movimento ocorre no mesmo dia do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF. A ofensiva americana também é reflexo da pressão feita por Eduardo Bolsonaro e pelo empresário Paulo Figueiredo, que se reuniram com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e alegaram que os bancos brasileiros estariam driblando as restrições.

Segundo apuração da Folha de S.Paulo, ao menos um banco já bloqueou o cartão de Moraes e ofereceu a ele a bandeira nacional Elo, que não sofre sanções externas.

⚠️ Além de Moraes, os EUA já suspenderam o visto de outros sete ministros do STF (Barroso, Fachin, Toffoli, Zanin, Dino, Gilmar e Cármen Lúcia), além do PGR Paulo Gonet. Também atingiram familiares do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em retaliação ao programa Mais Médicos.

Aliados de Bolsonaro acreditam que novas sanções podem atingir autoridades brasileiras do Supremo e do governo federal, incluindo restrições de vistos e tarifas sobre exportações brasileiras.

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