Pernambuco recebe investimentos para ampliação da indústria no Estado

A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) revelou que 50 projetos industriais receberam aprovação para implantação e ampliação no estado, resultando em investimentos significativos de R$ 331,5 milhões. Esses empreendimentos têm o potencial de criar 1.355 empregos, distribuídos com 604 vagas no Grande Recife e 751 no interior do estado. As informações foram divulgadas após a reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada na sede da Adepe, localizada no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, na última terça-feira (4). Este foi o segundo encontro do ano de 2024.

Os números refletem os projetos aprovados para a concessão de incentivos fiscais pelos programas de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) e de Estímulo à Indústria de Pernambuco (Proind).

Em uma coletiva de imprensa, o diretor-presidente da Adepe, André Teixeira Filho, destacou que o volume de investimentos neste ano é cinco vezes maior do que o registrado em 2023.

“Não só através do incentivo fiscal a gente vem atraindo empresas para Pernambuco, mas com novas estradas, melhorias em portos e aeroportos. Ou seja, a gente vem investindo na infraestrutura do estado para fazer com que essas empresas tenham logística.”, explicou. Além dos 50 projetos industriais, a reunião também anunciou a aprovação de 13 importadoras e 16 centrais de distribuição.

Entre os projetos aprovados estão a Oggi Sorvetes, em Abreu e Lima; unidades da ArcelorMittal e da Atlas Indústria de Eletrodomésticos em Caruaru e Escada; Tron Controles Elétricos no Recife; SL Cereais no Cabo de Santo Agostinho; De Toni em Vitória de Santo Antão; Pesqueira Pré-moldados em Pesqueira; Demel Indústria Alimentícia em São José do Egito; e Indústria de Laticínios Porteiras em Tupanatinga.

Teixeira ressaltou a importância de descentralizar os investimentos para o interior do estado: “A gente precisa fazer com que os investimentos fiquem também no interior, e não que essa mão-de-obra tenha que vir à capital. Lógico que nunca esquecendo a capital. Mais de 50% dos investimentos ficam aqui na Região Metropolitana”.

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